saudade, sp
assim como buenos aires, são paulo não me conquistou de primeira.
antes que nos entendêssemos, a gente precisou se desfazer de umas más impressões iniciais e superar uns estereótipos bobos.
mas a gente aprendeu a se amar.
e, tal como a capital portenha, a pauliceia também merecia uma postagem onde, apesar de não escrever sobre a cidade, eu me declaro listando os lugares que me fizeram sentir em casa por lá.
sinto saudade
dos oniguiris dos mercados asiáticos da liberdade.
dos cafés e livrarias do eixo santa cecília–vila buarque: gato sem rabo, ponta de lança, megafauna; takko, lógico, ffv, aresta, macabéa, naïf.
ainda por aquelas bandas, sinto saudade dos domingos de minhocão para pedestres e das feiras criativas de rua, como a el cabritón.
do paloma, no térreo do copan, e do sorvete da tem umami.
sinto falta do bixiga, da livraria simples, do parque augusta (ali já é consolação, né?), e da árvore do pão. do pão de queijo com requeijão de corte do baianeira café e do masp, além dos rolês pela paulista com direito a japan house, casa das rosas, sesc, ims e belas artes.
e do meu favorito, claro: o lógico café da vila madalena.
talvez minha versão de são paulo seja previsível e superfaturada, mas não posso renegá-la. obrigado pelos momentos felizes, sp.